Visto que este blog tem como objetivo ser tanto didático quanto eclético, não se assuste caso os assuntos mudem completamente. É uma lástima não ter tempo para atualizá-lo mais frequentemente...
Enfim, vamos ao que interessa!
Atualmente, quase todos os programadores Web do mundo já ouviram falar do servidor Apache. Ele é considerado um dos melhores servidores e um dos mais utilizados. Mas sua vantagem que mais chama a atenção é: ele é free e open source!
Desde que iniciei o curso superior, vejo o quanto o Apache está difundido entre os programadores e quão grande é a preferência por ele. Mas, então, surge uma questão: de onde veio este servidor?
A resposta a esta questão é, no mínimo, interessante.
Tudo começou com uma lista de discussão, e um cara chamado Brian Behlendorf.
Behlendorf, no início da década de 1990, como estudante da Universidade de Berkeley e trabalhando em um laboratório de informática na mesma universidade, passou a participar de uma lista de discussão da qual participavam alguns dos muitos desenvolvedores que estavam trabalhando com os primeiros navegadores e servidores Web. Ele começou a acompanhar debates entre Tim Berners-Lee, Marc Andreessen e outros conhecidos fósseis da Web, quando foi contratado para montar um site de uma revista online. O problema começa quando Behlendorf precisa implementar um sistema de registros com senha.
Nesta época, grande parte dos desenvolvedores Web dependiam de um servidor criado pelo NCSA, National Center for Supercomputing Applications, da Universidade de Illinois. Porém, este servidor não dava suporte à autenticação de senhas ao nível e à escala que Behlendorf necessitava. Mas eis que surge aí uma porta: o servidor do NCSA possuía código aberto e estava em domínio público! Desta forma, Behlendorf achou uma solução para seu impasse. Ele criou um patch, uma melhoria.
Com o patch agregado ao restante do código do servidor, o problema estava resolvido. Mas novos problemas surgiram, e tanto Behlendorf quanto tantos outros desenvolvedores, começaram a encontrar falhas e a corrigí-las através de patches.
Behlendorf e os demais interessados no código do servidor do NCSA utilizavam uma lista de discussão para compartilhar informações e código dos patches. Estas melhorias eram enviadas aos pesquisadores responsáveis pelo servidor no NCSA. Contudo, um dia estes mesmos pesquisadores pararam de responder aos emails do empolgado grupo de colaboradores. Preocupados com a falta de respostas e motivados demais para pararem por aí, o grupo de colaboradores não parou de criar e compartilhar patches. Então, uma questão é levantada:
..D..
Enfim, vamos ao que interessa!
Atualmente, quase todos os programadores Web do mundo já ouviram falar do servidor Apache. Ele é considerado um dos melhores servidores e um dos mais utilizados. Mas sua vantagem que mais chama a atenção é: ele é free e open source!
Desde que iniciei o curso superior, vejo o quanto o Apache está difundido entre os programadores e quão grande é a preferência por ele. Mas, então, surge uma questão: de onde veio este servidor?
A resposta a esta questão é, no mínimo, interessante.

Behlendorf, no início da década de 1990, como estudante da Universidade de Berkeley e trabalhando em um laboratório de informática na mesma universidade, passou a participar de uma lista de discussão da qual participavam alguns dos muitos desenvolvedores que estavam trabalhando com os primeiros navegadores e servidores Web. Ele começou a acompanhar debates entre Tim Berners-Lee, Marc Andreessen e outros conhecidos fósseis da Web, quando foi contratado para montar um site de uma revista online. O problema começa quando Behlendorf precisa implementar um sistema de registros com senha.
Nesta época, grande parte dos desenvolvedores Web dependiam de um servidor criado pelo NCSA, National Center for Supercomputing Applications, da Universidade de Illinois. Porém, este servidor não dava suporte à autenticação de senhas ao nível e à escala que Behlendorf necessitava. Mas eis que surge aí uma porta: o servidor do NCSA possuía código aberto e estava em domínio público! Desta forma, Behlendorf achou uma solução para seu impasse. Ele criou um patch, uma melhoria.
Com o patch agregado ao restante do código do servidor, o problema estava resolvido. Mas novos problemas surgiram, e tanto Behlendorf quanto tantos outros desenvolvedores, começaram a encontrar falhas e a corrigí-las através de patches.
Behlendorf e os demais interessados no código do servidor do NCSA utilizavam uma lista de discussão para compartilhar informações e código dos patches. Estas melhorias eram enviadas aos pesquisadores responsáveis pelo servidor no NCSA. Contudo, um dia estes mesmos pesquisadores pararam de responder aos emails do empolgado grupo de colaboradores. Preocupados com a falta de respostas e motivados demais para pararem por aí, o grupo de colaboradores não parou de criar e compartilhar patches. Então, uma questão é levantada:
Porque não reunir todos os patches e criar uma versão própria (do grupo) do servidor do NCSA?Continua...
..D..
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