terça-feira, 13 de julho de 2010

O que sua empresa está fazendo pelo planeta? E você?

O tempo passa, e a situação do planeta se agrava. Passam os dias, e mais meios de comunicação publicam reportagens e ensaios sobre a preservação do planeta. Mas no final das contas, o que poderíamos tomar como boas decisões e comportamentos em relação a este assunto?
Neste cenário, resolvi publicar um ensaio sobre preservação do planeta escrito pela minha irmã, Gislaine. O texto escrito por ela se revelou muito interessante, porque trata das atitudes, antes das ações.

Muito se fala em meio-ambiente, poluição, reciclagem, mas nas atitudes do dia-a-dia é que mostramos nossa preocupação com o planeta e com as próximas gerações. As empresas têm, por meio do Balanço Social, prestado contas à comunidade pelas suas ações nesta área. Mas apenas tomar algumas decisões e divulgá-las não é suficiente.
É importante verificar a destinação dada às verbas explicitadas nos balanços sociais, para averiguar se estão sendo aplicadas nos projetos que se destinam. Tem que haver acompanhamento constante, pois o sentido das ações sociais é atingir toda a comunidade, direta ou indiretamente, por toda uma vida, para que o efeito no planeta seja cíclico e contínuo.
O respeito à natureza, aos animais, aos seres humanos e todas as formas de vida, tem que ser inerentes da natureza humana. Educar para tornar parte da consciência humana o respeito ao próximo e a si mesmo.

A empresa, além de fazer um trabalho de conscientização com o funcionário, tem que motivá-lo a levar este conceito de responsabilidade social para dentro do seu lar e dele para os familiares e amigos e, assim, sucessivamente, até que todas as pessoas sejam atingidas por este trabalho de preservação e auto-sustentação do planeta.
Muitas vezes, tem-se a idéia de que o planeta viverá apenas da reciclagem de papel, vidro, alumínio. Muito mais deveria ser divulgado sobre lixo tóxico (a pilha que acabou do brinquedo, a bateria inutilizada do celular), reciclagem do óleo de cozinha, preservação de vertentes de água potável, emissão de gases poluentes (seja do carro que se usa para trabalhar, seja da fábrica que se instalou na cidade vizinha). É não pisar na grama, é não consumir excessivamente. Evitar desperdícios em geral. Rever o acesso ao uso das energias limpas e renováveis (acessibilidade à sociedade em geral).

Responsabilidade social vai além de arrecadar agasalhos no inverno. É colocar-se no lugar do outro e sentir a necessidade de cada um. É realmente ouvir o que a comunidade pede e precisa. É tomar ciência dos projetos sociais a nível mundial, adequando-os à realidade da empresa e da comunidade e praticando-os conforme as possibilidades, mostrando resultados.

O empresário tem que ter consciência que uma atitude sua, ao acaso, serve de exemplo para muitos cidadãos. Estes se espelham, muitas vezes, no empresário bem sucedido, pois acham que se copiá-lo, chegarão aonde ele chegou. Uma atitude errada, divulgada na mídia, que aparentemente não trouxe conseqüências, pode acabar sendo validada, tornando-se “correta”.

Analisando o Balanço Social de algumas empresas, observa-se que muito está sendo feito, mas ainda não é o suficiente para afirmarmos que a conservação do planeta para as próximas gerações está garantida. Da mesma forma que muitas empresas fazem o bem, há muitas que fazem o mal.
Ainda nos falta coragem para corrigir aquele indivíduo que joga lixo no chão, para denunciar a empresa que infringe as regras, pois sempre acharemos que outro fará por nós. Não queremos perder o emprego, não queremos perder o vizinho, e nos tornamos coniventes com as más atitudes.

Pensar no futuro é agir no presente!

..D..

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